Venho dar o ar da graça na coisa que mais obviamente tento fazer bem: escrever.
Pelo menos aqui no Unasp, lado a lado com o pessoal de jornalismo (aqui do lado, a menos de dois metros entre uma parede e outra, fica a sede da ABJ), parece que texto é coisa de jornalista. Obrigação deles. Grande engano. Primeiro que conhecer a língua mãe é requisição mínima estando na faculdade. Segundo que até que você possa usar uma imagem é preciso saber descrevê-la perfeitamente. E por que essa lengalenga? É que uma palavra sem acento, escrita do jeito errado, trocada ou mal dita (junto ou separado, tanto faz), é o pior ruído que o diretor de arte e o cliente decididamente não vão perdoar em seus manuais, flyer’s, sites, cartazes, spots, jingles, seu emprego, etc.
Hoje especialmente estou às voltas com o livrinho do ministério jovem do trimestre que vem. Quem é adventista e líder jovem no estado de São Paulo já deve ter visto o primeiro rodando. Não sou eu que escrevo os temas; meu papel é fazer o que eu chamaria de correção de estilo. Ou seja, penso em quem vai ler e nos objetivos que o autor quis alcançar e vou acertando as palavras e frases no texto geral. A importância disso é o contato com o público na mesma linguagem que ele fala e considera interessante para si. Em um manual, fundamental. Hoje à tarde eu soube do feed back do cliente, está adorando o resultado e eu estou aqui curtindo a sensação.
Redação é uma coisa séria. Tenho a impressão de que quanto mais se esforça mais complicado fica. Mas isso que é o gostoso de lidar com publicidade, não importa a área: desafio.
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Heloísa - Redação Publicitária
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